quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

A terra que cura


A ingestão de argila também engloba crenças místicas quando aborda-se seu uso medicinal. A partir do momento em que se come argila, acredita-se que o organismo libera sua força vital, criando uma energia muito mais forte, mais poderosa. É como se as partículas de terra atuassem como agentes de estímulo, capazes de reter, ou de liberar a energia do corpo.
Se libera e segura a energia, ou não, o fato comprovado por cientistas, é que aumenta a resistência do Sistema Imunológico, mesmo quando a doença já está em curso. É como se o organismo encontrasse seu ponto de equilíbrio saudável.
O tempo de resposta varia de pessoa para pessoa, mas após 2 ou 4 semanas ingerindo argila diariamente, passa-se a ter maior resistência contra constipações, acabam-se os problemas com diarreia, dá-se adeus a úlceras, não se sofre mais com indigestão, há melhora do metabolismo, maior vigor físico, menor probabilidade de sentir qualquer tipo de dor, pele muito mais clara, olhos mais brilhantes e mais brancos, maior lucidez e agilidade mental, pouco estresse, e risco mínimo de se contrair infecções.
O médico americano, especialista em diagnósticos, John Tilden, defende que a argila desintoxica o corpo de todos os poluentes e toxinas. Tilden explica que, basicamente, o organismo humano desenvolve uma doença – seja qual for – por sua incapacidade de drenar as toxinas para fora. Estes resíduos prejudiciais se acumulam no sangue, chegando ao ponto da intolerância. A partir daí, o indivíduo pode sofrer desde uma dor de cabeça, até condições realmente graves. Neste processo todo, a argila entra como agente que absorve as toxinas, e quando esta sai do organismo, ambos são eliminados juntos.
O especialista argumenta que é por isso que a argila cura a anemia, acne, eczema, estresse, artrite e até envenenamento por metais pesados. “O engraçado é que há pessoas que consideram repugnante a ideia de comer terra. Porém, alimentam-se de vegetais carregados de pesticidas e herbicidas, comem carne que cresce a base hormônios sintéticos e antibióticos, e não reclamam de respirar a poluição que está impregnada no ar”, ironiza Teldin. Para o médico, a ingestão de argila deve ser feita por todos os seres, de maneira ocasional, mas também periódica.
Usando a variedade certa
Há um grande número de variedades de argila, mas a argila bentonita é considerada aquela com maior riqueza de nutrientes, e portanto a melhor argila comestível. Contém cerca de 74 elementos minerais, isso faz com tenha maior carga elétrica para atrair e absorver as toxinas. Pode-se compará-la com uma esponja que absorve e retém os elementos tóxicos. É por isso que mesmo quando usada para fins estéticos, e aplicada na face, ou no corpo, produz uma limpeza altamente eficaz.
Este tipo específico de argila pode ser encontrada nas cores branca, rosa e cinza, em lojas especializadas, lojas de produtos naturais, ou em grandes supermercados. E para ingerir esse “santo remédio natural”, misture uma colher de sopa em um copo de água mineral, e beba em pequenos goles pela manhã, em jejum.
Quem sentiu impulso de comer terra quando era bebê, afinal, estava certo..

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